PSA Peugeot Citroën inicia o CAP 2010 - Programa Operacional de crescimento e competitividade

O Presidente da PSA Peugeot Citroën, Christian Streiff, apresentou ontem, na Assembleia Geral de Accionistas do Grupo, os primeiros planos de acção resultantes do trabalho das equipas do “CAP 2010” e anunciou que estas primeiras medidas estão agora implementadas em todo o Grupo.

Lançado a 6 de Fevereiro, o programa CAP 2010 arrancou com 10 grupos de trabalho que reúnem várias centenas de exec utivos de todas as áreas chave da Empresa. Estes grupos identificaram 150 projectos de melhoria em todas as áreas da organização e, cem dias após o seu lançamento, o projecto CAP 2010 entra agora na sua fase de desenvolvimento operacional.

As quatro prioridades anunciadas em Fevereiro traduziram-se em planos de acções para relançar o crescimento do Grupo e a sua competitividade:

- A qualidade dos produtos e serviços deve situar-se ao nível dos concorrentes
melhor posicionados. Algumas das acções lançadas envolvem um novo método de concepção, o trabalho com os fornecedores, a partilha das melhores práticas entre as Marcas Peugeot e Citroën, a reorganização e associação dos processos de após-venda. O objectivo é dividir por dois o número de incidentes e de custos de garantia até 2010.

- A redução de custos deve abranger todas as áreas:
·Redução dos custos de estrutura em 30% até 2010. O dispositivo de incentivo às saídas voluntárias para reduzir 4800 efectivos em França, em 2007, insere-se neste âmbito.

· Obtenção de ganhos suplementares sobre as compras, através da aceleração da globalização, relançamento das economias técnicas na produção em série e acções de reengenharia das viaturas, com partilha dos ganhos com os fornecedores. Estas acções conduzirão a uma melhoria da produtividade sobre as compras de 6% por ano.

· Redução dos custos de logística pela simplificação e reorganização dos fluxos a montante e a jusante.

- O plano produto será enriquecido e acelerado. Seis novos projectos de veículos juntar-se-ão ao plano produto do Grupo até ao final de 2010, graças, nomeadamente, a uma diminuição do tempo de desenvolvimento, e à aceleração entre 3 a 6 meses dos projectos já lançados. Por outro lado, o esforço de inovação centra-se sobre o que o cliente des eja e está disposto a pagar, para além das tecnologias ambientais.

- Uma nova ofensiva comercial vai permitir ao Grupo recuperar a quota de mercado perdida na Europa, com um plano de acções forte sobre o mercado alemão. As recém criadas Unidades de Negócio estão a preparar planos para acelerar o desenvolvimento na China, Brasil, Argentina e noutros mercados internacionais. Estes planos serão apresentados em Setembro.

Para completar e acompanhar este plano de acções global, serão introduzidas novas práticas de gestão no Grupo, valorizando mais a iniciativa, o espírito de equipa e a orientação para os resultados.

Christian Streiff sublinhou que “o «CAP 2010» é o resultado de um verdadeiro trabalho em equipa, baseado numa maior transversalidade, a qual permite trabalhar em conjunto sem tabus, uma maior abertura sobre o que nos ensinam os nossos clientes, fornecedores e concorrentes, e maior rapidez nas acções, com uma forte orientação para o resultado”.

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