Toyota Hilux

Quase em simultâneo com a comemoração dos seus 40 anos de existência, a já histórica Toyota Hilux dá a conhecer a sua sexta geração. A ocasião justifica-o. E as prendas são muitas para os adeptos desta pick-up nipónica - e não são poucos, se tivermos em conta os doze milhões de unidades vendidas em todo o mundo até aos dias de hoje. À cabeça das novidades temos o motor 3.0 D-4D, com injecção common--rail de segunda geração, turbo de geometria variável e sistema de controlo de turbulência, para ajudar no convívio entre dois mundos: o lazer e as investidas fora de estrada.

Talvez por isso este bloco de 171 cv e um binário de 343 Nm, constante entre as 1400 e as 3400 rpm, esteja apenas disponível na versão Hilux Tracker, aquela que, segundo a marca, mais se afasta da componente laboral.
Mas, se nas investidas pelo todo-o-terreno, esta pick-up mostra toda a sua competência, já em estrada, mesmo a versão mais potente denota uma certa prisão de movimentos. Por seu turno, o motor 2.5 D-4D possui agora 120 cv e apresenta um binário máximo de 325 Nm às 2000 rpm, não sendo absolutamente significativas as diferenças, em termos de força, sentidas por quem se senta numa e noutra versão.

Ambos os blocos cumprem com as normas Euro IV e recorrem a uma caixa manual de cinco velocidades, existindo como opcional, pela primeira vez, uma transmissão automática de seis relações - apenas para o motor 3.0 D-4D. As atenções mecânicas dirigiram-se ainda para o châssis, que está agora mais rígido (longarinas 45% mais duras), beneficiando ainda de uma nova suspensão frontal independente, enquanto que a traseira recorre a molas de lâminas, argumentos que visam capacitar a pick-up para uma condução mais competente em utilização quotidiana.

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