Opel Antara

O novo SUV da Opel quer impor-se através da linha chique e do chassis eficaz.
É já a partir da Primavera que o Opel Antara pretende conquistar território ao pelotão asiático que domina o segmento europeu dos SUV compactos.
Nada disto seria de estranhar se este modelo não fosse, ele próprio, construído na Coreia e irmão do Chevrolet Captiva. Ainda assim, não lhe faltam argumentos para chamar muitas atenções. O primeiro é o aspecto, moderno e desportivo. O segundo é a mecânica, que conta com o novo motor 2.0 turbodiesel 16V common-rail de 150 CV, utilizado pelo Captiva, feito pela VM também na Coreia e à medida das exigências europeias, com filtro de partículas de série. Para se afirmar este SUV da Opel também conta com o emblema, pois será mais caro que o Captiva e só terá cinco lugares, conjugados com interiores mais requintados e muito equipamento. O preço da versão 2.0 CDTi deverá começar nos 42 mil euros.

Elegante e integral
O aspecto chique do exterior tem continuidade num habitáculo muito identificado com o Astra e o Vectra, onde se destaca um volante invulgarmente grande e uma alavanca de travão de mão em forma de argola.
Como seria de esperar, os ocupantes assumem uma postura elevada em relação ao ambiente rodoviário e não lhes falta espaço. A roda suplente está escondida no fundo da bagageira, sobrando por isso apenas 370 litros de volume para as malas, mas os bancos traseiros podem ser rebatidos de forma assimétrica, obtendo-se assim uma volumetria de 1420 litros.
Com os seus 4,57 metros de comprimento o Antara é um SUV destinado à utilização diária, que pretende ficar bem na cidade, proporcionar boa utilização em auto-estrada e permitir algumas escapadelas em pisos não asfaltados. Para esta última situação conta com uma altura ao solo de 20 cm e inclui de série o sistema inteligente de tracção integral ITCC, em que um diferencial electro-hidráulico de comando electrónico passa binário para as rodas traseiras até um limite de 50 por cento quando há perdas de motricidade.
O sistema utiliza um engate electromagnético e uma embraiagem hidráulica de discos em óleo, resultando num conjunto compacto e de reacções rápidas. Tudo se passa sem qualquer intervenção directa do condutor, que se limita a operar uma normalíssima caixa de cinco velocidades sem redutoras. Também de série é o DCS (sistema de descida controlada), que segura o Antara nas descidas íngremes em TT, mantendo-o a velocidades entre 10 e 15 km/h sem intervenção do condutor

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